Na última quinta-feira (12 de novembro), Leonardo Mataruna, que é Professor doutor da Canadian University of Dubai, Professor associado da UFRJ e Membro do Comitê Brasileiro Pierre de Coubertin (CBPC), foi selecionado pela Agência Mundial Antidoping, também chamada WADA (sigla em inglês), para integrar o Comitê de Educação da principal instituição mundial de combate ao doping no esporte.
O brasileiro, indicado pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), passou por um processo de seleção global que envolveu a análise de currículo profissional, experiência de ensino e pesquisa, vivência no campo prático do esporte, dentre outros aspectos. A conclusão do processo de seleção contou com o julgamento de uma comissão composta pelo Presidente da WADA, Witold Banka, pelo Diretor Geral da WADA, Olivier Niggli, e pela Diretora do Comitê de Educação e Pesquisa da WADA, Kadidiatou Tounkara. Experiências como ter sido consultor da UNESCO e coordenador de sessões educativas da Academia Olímpica Internacional, além de outras tantas, pesaram de maneira positiva na sua candidatura.
Nos próximos três anos, Mataruna terá os encargos de recomendar e orientar a gestão da WADA com relação a estratégias e atividades de educação de curto e longo prazo; sugerir materiais educacionais eficazes nas mensagens antidoping para educação global; buscar parcerias eficientes com stakeholders para evitar o uso de substâncias ilícitas; e, por fim, oferecer pareceres sobre materiais criados para campanhas mundiais.
Finalizou a entrevista para o COB afirmando que, muito embora o Brasil seja um país que combate fortemente a dopagem, “ainda há muito por avançar visto que a primeira experiência de um atleta com antidoping deve ser através da educação, em vez do próprio controle de doping”.
Mataruna explicou quais seriam algumas de suas ações no exercício do novo cargo ressaltando, por exemplo, o convívio com atletas, em seus treinamentos e competições; e o compartilhamento de propostas de orientação para federações, confederações, clubes e escolas, tanto do Brasil como no mundo.